quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dicas para pedalar com o cachorro

DO SITE VOU DE BIKE DA HOUSTON

Essa dica vai para quem pretende ou gosta de pedalar com o cachorro. É muito comum ver em parques e ruas da cidade alguns ciclistas que aproveitam o passeio diário de bicicleta para levar seus cães para passear. Isso pode ser muito saudável, mas também pode ser prejudicial para o animal e até colocar em risco o ciclista.

Normalmente, o ciclista que leva o cachorro para passear simplesmente amarra a coleira em alguma parte do guidão e sai pedalando. Essa não é a melhor postura. Uma virada brusca no guidão para desviar de algum objeto, por exemplo, pode puxar o cão com muita força para o lado e até lesionar o pescoço do animal.

No mesmo sentido, se o cão for grande e forte e resolver disparar atrás de algum outro animal, por exemplo, é capaz de desequilibrar a bicicleta e derrubar o ciclista.

Uma boa dica para levar cães de todos os tamanhos nos passeios de bicicleta é o Springer Dog Exerciser, uma barra que é colocada na parte traseira da bicicleta, onde há muito mais estabilidade, com uma mola e uma haste flexível para segurar a coleira do cachorro, dando mais liberdade para o animal e evitando qualquer impacto do cão com as partes mecânicas da bicicleta.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CamOne Tec grava em Full HD e é capaz de transmitir pedaladas ao vivo


Lançamento de empresa alemã vai contar com módulo wi-fi que permitirá controlar a câmera pelo smartphone

Fotos de divulgação


A empresa alemã CamOneTec acaba de colocar no mercado uma câmera ideal para quem pratica esportes e deseja registrar todos os seus movimentos. A CamOne Tec grava 30 frames por segundo em Full HD 1080p, além de contar com funções que permitem que a gravação seja acompanhada ao vivo.



Entre as novidades está o menu intuitivo multilingue, o sistema easy button, que garante simplificar ações como tirar uma foto ou começar uma gravação e a fácil troca de lentes.

Um módulo wi-fi, que deverá ser lançado em breve, vai permitir controlar a câmera pelo smartphone.

O módulo também vai funcionar como um ponto de acesso e será possível utilizá-lo mesmo nos mais remotos lugares.

 

Dados técnicos
Tamanho: 49 x 42 x 34 mm
Peso: 77g
Resolução: 1920 x vídeo pixels 1080; Foto 5MPix
FPS: 30 / 60fps
Tela: 1,5 “/ 38,1 mm TFT
Memória: 2x <= 32GB SDHC Micro SD Card
Bateria: LiPo 800mAh
Remoto: 2.4GHz Bi-Direcional (opcional, Wi-Fi))
AV-Out: sim / live
HDMI: sim / live
USB: 2.0 Mini USB
Funções: Vídeo, Photo Time Lapse, Foto, Serial

 Publicado em 11 de setembro de 2012 no site BIKEMAGAZINE

Bikes de 27,5 polegadas vão ser lançadas na Brasil Cycle Fair


Bicicleta que já é realidade na Europa começa a chegar ao mercado brasileiro; marcas e fabricantes de componentes apresentam suas novidades

Fotos de divulgação
Modelo KHS SixFifty 606 é novidade no segmento das 27,5"

Um dos destaques da Brasil Cycle Fair 2012, feira que será realizada entre os dias 14 e 16 de outubro em São Paulo, são as bikes de 27,5 polegadas para cross country. Grande tendência do setor, esse tipo de bicicleta já é realidade na Europa.

Pelo menos duas marcas terão modelos 27,5”, também conhecidas como aro 650B, em seus estandes: a KHS e a Scott. Da primeira, comparece a KHS SixFifty 606, desenvolvida em alumínio 6061 hidroformado. Na configuração, destaque para os freios hidráulicos a disco Elixir e a suspensão RST

Blaze Air, com 100mm de curso. Além dela, a Fepase (distribuidora oficial da KHS no Brasil) terá mais uma bike 27,5 na Brasil Cycle Fair: a SixFifty 603.

A bike Scott Genius 700 terá lançamento nacional na Brasil Cycle Fair

Da Scott, a linha 2013 da Scott Genius não apenas ganhou melhorias, mas também uma família de rodas aro 27,5”. “Nós elevamos o nível, levando em conta os novos padrões de quadros. Todo o pacote, combinado com o sistema NUDE 2, é mais leve e mais rígido do que nunca”, comenta Benoit
Grelier, engenheiro da Scott. A Genius 700 terá lançamento nacional na Brasil Cycle Fair.
Além das bicicletas completas, a feira também terá componentes desenvolvidos com exclusividade para as 27,5”.

Duas das principais fabricantes nacionais mostram novidades. A ProShock pretende apresentar um protótipo da suspensão Onix 27,5”, com o sistema TSI atualizado, sistema Dual Air e baixo peso. Já a Vzan vai expor rodas Everest XC 27,5” – que deverá manter as mesmas características dos modelos já disponíveis para as bikes 26” e 29”.

A Omega BR, distribuidora oficial dos pneus Schwalbe, levará à feira de negócios o modelo Racing Ralph EVO 650B. O pneu tem a tecnologia tubeless ready.

Publicado em 6 de setembro de 2012 no site da revista BIKEMAGAZINE

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Dicas para pedalar durante a noite



Pedalar durante a noite… Para alguns, já é um vício. Para outros, é uma necessidade! Quem já teve o prazer de andar de bicicleta a noite, quer seja em uma cidade ou numa trilha, sabe como este momento pode ser tornar inesquecível, principalmente com o equipamento certo.

Ao pedalarmos durante a noite, os riscos tendem a aumentar, a começar por nossa sinalização. Ao mesmo tempo, durante a noite o trânsito é menor e é geralmente mais fácil reunir os amigos para um passeio. E para quem vai trabalhar de bicicleta, muitas vezes a volta para casa é realizada em condições noturnas.

Assim, nosso principal objetivo neste post é dar algumas dicas e orientações de como tornar mais segura e agradável sua pedalada noturna.

De acordo com um estudo conduzido nos Estados Unidos por Kenneth D. Cross e Gary Fisher (este, uma lenda do Mountain Bike!), os tipos de acidentes mais comuns durante a noite são:
- o ciclista não vê algum obstáculo - os mais comuns são buracos, pedras, pedestres e até outros ciclistas! – e colide contra ele;
- o ciclista se envolve em um acidente com um veículo a motor.

Segundo este mesmo estudo, cerca de 70% das ocorrências noturnas entre carros e bicicletas são colisões frontais ou atropelamentos em cruzamentos, num ângulo de 90º. Em apenas 21% dos casos registrou-se um ciclista sendo atingido pela traseira.

E, para finalizar, eles concluíram que o simples uso do farol noturno na bicicleta poderia evitar até 80% dos casos registrados, pois a maioria dos acidentes estava ligada à má sinalização do ciclista na escuridão.

Basicamente, existem três iniciativas que podem tornar as pedaladas noturnas muito mais seguras, a saber:
1-) Sinalização do ciclista
2-) Sinalização e iluminação da bike
3-) Técnicas de pilotagem defensiva

 

A sinalização do ciclista

No quesito sinalização do ciclista, é importante dizer que estas condutas podem ser adotadas até durante o dia, pois quanto mais “nos fazemos enxergar”, menores as chances de acidentes. Neste sentido, procure sempre usar roupas claras e chamativas, se possível até com faixas reflexivas.

Para vocês terem uma idéia até, numa das provas mais elegantes e agradáveis do ciclismo mundial, o Audax , é obrigatório o uso de um colete reflexivo! Os bons capacetes disponíveis no mercado costumam vir com fitas reflexivas, ajudando a sinalização.

Existem também alguns acessórios eletrônicos próprios de sinalização noturna para o ciclista vestir, tais como braçadeiras com leds que piscam, ou até faróis que são próprios para o capacete (headlamps).

Iluminação de bicicleta
Nosso capacete com headlamp e detalhe da iluminação na bicicleta

Ou seja, existe uma gama enorme de acessórios para a sinalização do ciclista, que vão do simples colete reflexivo a roupas com iluminação integrada. Tudo vai depender de suas necessidades e de seu bolso!

 

Iluminação na bicicleta

Em se tratando da sinalização da bicicleta, a variedade de acessórios se amplia e muito! O Código de Transito Brasileiro obriga a bike a possuir refletores na dianteira, na traseira e nas laterais.
Por padrão e experiência, o ideal é que utilizemos uma luz intermitente (que pisque rápido) na cor vermelha na traseira da bicicleta, e uma luz na cor branca piscante na dianteira, pois os refletores têm sua visibilidade muito restrita. Com esses dois acessórios, sua bicicleta ficará muito mais visível aos motoristas, pedestres e outros ciclista, fazendo com que seu passeio noturno fique muito mais seguro.

Iluminação de bicicleta
Nossa bicicleta iluminada e pronta para um passeio noturno

Com relação a iluminação do caminho, é necessário estabelecer qual o tipo de trajeto a percorrer, pois temos disponível desde simples lanternas a pilha até complexos sistemas de iluminação com led que contam até com baterias recarregáveis!

Por via de regra, um ciclista a uma velocidade de 12 km/h precisaria de uma farol com lâmpada halógena de no mínimo 3 watts de potência (estes valores aumentam proporcionalmente na medida em quem aumenta nossa velocidade), pois em se tratando de pedalar a noite na cidade, nossa iluminação compete com a iluminação pública e de outros veículos, dificultando nossa percepção visual. Em uma trilha ou estrada sem movimento, a necessidade de iluminação diminui bastante, pois nossa visão se adapta ao escuro. E se for uma noite de lua cheia então…

Dê sempre preferência a faróis com lâmpadas do tipo LED, cujo preço hoje em dia é bem mais em conta, e a iluminação é bem mais eficiente. Na dificuldade em obter um sistema deste tipo, a iluminação através de lâmpadas halógenas também é bem satisfatória, sendo mais acessíveis. No entanto, a tecnologia vem mudando muito. Atualmente, muitas bicicletas urbanas já vem com faróis integrados baseados nos antigos dínamos (quem disser que se lembra entregou a idade!), no qual a própria energia do ciclista ao pedalar alimenta energeticamente o sistema! Nada mais “eco-friendly“, não?

 

Técnicas de condução da bicicleta durante a noite

Como técnicas de pilotagem, em primeiro lugar, imagine sempre que você está invisível aos carros!

Portanto, faça tudo o que faz normalmente, mas com atenção redobrada ao seu redor.
Se pedalar bastante a noite, vale a pena aplicar na bicicleta e na mochila fitas reflexivas. As da marca 3M Scotchlite são consideradas ótima opções. Você pode aplicá-las nos pedais, no garfo, no “seat stay” traseiro (aquele tubo do quadro próximo da corrente) ou em outros locais visíveis na bicicleta.

Sempre procure transitar em ruas de menor movimento de veículos. Uma outra dica é utilizar óculos com lentes âmbar (amarelas), antiofuscantes, que ajudam a inibir dificuldades com o reflexo da luz em sentido contrário. Lembre-se também, principamente nas pedaladas mais longas, de levar pilhas extras para as lanternas. Acredite: elas sempre acabam quando mais precisamos!

Procure sempre pedalar em grupo, mas nunca de forma ostensiva, isto é, ocupando totalmente a faixa de circulação de carros. Isto costuma irritar os motoristas, e definitivamente não queremos fazer parte de uma “guerra urbana”, e sim nos divertir e conviver em paz!

Na cidade de São Paulo existem passeios noturnos organizados por diferentes grupos todos os dias da semana, cada um com seus hábitos e características próprias. Você conhece e/ou participa de algum grupo? Se sim, deixe nos comentários. Se não, saiba que estamos nos organizando para em breve termos o nosso grupo, que irá trazer muitas novidades nesta prática tão agradável!

Do site VOU DE BIKE.

A decisão de trocar o carro pela bike não é tão difícil quanto parece

Ciclofaixa

Andando pelas ruas de São Paulo, reparo em um símbolo grafitado em uma parada de ônibus. Me aproximo e consigo distinguir: sim, é a silhueta de uma bike! O poder de sugestão é grande! Fico imaginando este ponto de ônibus, na hora do rush, lotado, e o cidadão olhando para a imagem da bike, imaginando o vento no rosto, a sensação de liberdade, a possibilidade de chegar mais cedo e com mais qualidade em casa…
Esta mesma imagem da bike pode ser vista pelo motorista através da janela do carro parado ao lado do ponto. Parado em mais um dos congestionamentos “monstros” da cidade de São Paulo. E este motorista imediatamente começa a sonhar…
Pedalando pela cidade, muitas vezes pude acompanhar estes momentos de sonho e devaneio, percebidos através de olhares invejosos, curiosos, incentivadores, desaprovadores, mas a maioria sonhadores, que eu e minha bike recebemos.
E como tornar esse sonho de integrar a bicicleta à sua rotina uma realidade? Esta é a proposta deste site. Neste texto e nos próximos, nós vamos falar muito sobre como você pode trocar o carro pela bike, deixando seu corpo mais saudável, sua cidade mais limpa e sua vida mais feliz!
Ainda vemos as bikes apenas como instrumentos de lazer. Mas você já pensou que ela pode te levar ao trabalho, ao supermercado, ao cinema?
É fato que o trânsito, da maneira como está hoje, não é nada convidativo para a pessoa que está pensando em começar a andar de bike. Um verdadeiro caos. Mas não seria exatamente este o motivo para aposentar o veículo?
Já de antemão, avisamos que trocar o carro pela bike não é uma decisão para todas as situações, mas em grande parte dos casos pode funcionar muito bem.
Para fazer esta troca de maneira prazerosa, a primeira questão é a escolha do trajeto. Você deve, sempre que possível, evitar as grandes avenidas, especialmente no início. E, mesmo quando se tornar um atleta e tiver mais experiência na bike, pense bem: é muito mais gostoso andar por ruas calmas e arborizadas!
O melhor lugar para começar a pedalar – depois de você treinar o equilíbrio dando voltas por um parque, por exemplo – são as ruas mais tranquilas do seu bairro. Vá até a farmácia, ao cinema, à academia, ao seu clube (neste caso é muito bom já chegar para o treino aquecido!). Por mais injusto que seja, afinal, estamos compartilhando a mesma via, mantenha sempre uma postura defensiva. Os veículos, na maioria das vezes, são sempre maiores que as bikes, e não devemos competir com eles.
Mas saiba que devemos nos colocar em nosso devido lugar: a rua. Devido ao trânsito e o baixo número de vias específicas para bikes, a tentação de andar pela calçada é grande. No entanto, isso é falta de respeito com os pedestres, além de ser um potencial risco de acidente, porque um carro pode sair de uma garagem sem te ver e acabar te atropelando.
Pedalando na rua, não devemos irritar os motoristas, bancando o “folgadão”, andando no meio da faixa. Mas também não se esprema no canto, sob o risco de se tornar invisível para os motoristas. Ocupe seu território! Ciclista que mostra presença é mais respeitado por motoristas.
Lembre-se que a bike como meio de transporte é indicada para percursos de até 7 quilômetros, o que equivale a no máximo 30 minutos de viagem, a uma velocidade média de 15 km/h, bastante razoável para um ciclista iniciante. Em trajetos maiores, o ideal é realizar a comutação, isto é, conjugar a bike com outros meios de transporte.
No mais, como em tudo na vida, o ideal é evitarmos os radicalismos. Mesmo decidido a usar a bike como meio de transporte, você é livre para utilizá-la quando der! Com certeza, este já será um belo passo – ou uma boa pedalada -, que certamente acrescentará muita qualidade de vida ao seu cotidiano!
Seja bem-vindo ao “PEDALA CEARÁ” e compartilhe conosco suas experiências, dúvidas e sugestões para fazermos da bike uma grande companheira da nossa rotina.
Foto no Flickr do James Justin

EDITADO a partir do site VOU  DE BIKE.

Dicas de comportamento e sinalização para quem anda de bike no trânsito


Placa Bicicleta

Depois que você resolveu usar a bicicleta como meio de transporte, comprou os equipamentos necessários, chega a hora de colocar a bike na rua. E é quando você começa a pedalar entre os carros que dá aquele frio na barriga. Mas fique tranquilo! Seguindo algumas orientações básicas de postura no trânsito, sua pedalada será muito segura para você e para os outros.
Primeiramente, respeite sempre as leis de trânsito, que valem tanto para um carro, um ônibus ou uma bicicleta. Pare no farol vermelho, respeite a faixa de pedestre, dê a preferência quando necessário em um cruzamento…
Ciclistas e pedestres
Na calçada, o ciclista vira pedestre e deve empurrar a bike

Além disso, tome sempre cuidado com cuidado com cachorros, crianças brincando e idosos cruzando a rua. Se for usar a calçada, “vire pedestre”, desça e empurre a bicicleta até voltar para a rua. Lembre-se sempre: ser gentil e educado é sempre a melhor postura.
Na rua, pedale sempre do lado direito da via, sem andar em “ziguezague”, a cerca de um metro dos obstáculos. Se você “colar” no meio fio, os carros podem passar muito perto e você pode cair só com o susto! Por lei, os automóveis são obrigados a ultrapassar qualquer bicicleta a pelo menos 1,5 metro de distância lateral. Na prática, como sabemos, isso quase nunca acontece, seja por ignorância da lei ou por ignorância pura do condutor.
Ao pedalar perto do meio fio, tome cuidado com as portas de carros que se abrem e também com buracos, bueiros e valetas. Se um carro estacionar mais à frente, reduza a velocidade e fique atento para a hora em que o motorista vai abrir a porta. O risco maior de levar uma “portada” não é nem o choque em si, mas você cair na rua e ser atropelado.
Apesar de parecer mais seguro, nunca pedale na contramão. Se você estiver a 20 km/h e um carro na direção contrária a 50 km/h, a velocidade de aproximação será de 70 km/h. Em caso de colisão, o estrago é bem maior! E o tempo para desviar, menor. Além disso, o pedestre que cruza a rua e o motorista que dobra a esquina só olham para o lado de onde vêm os automóveis. Andar pela contramão é um dos grandes causadores de acidentes, e também denigre a imagem do uso da bike na cidade.

Comunicação por sinais
Assim como os carros, que precisam sinalizar com o “pisca” sempre que vão virar para algum lado ou acender a luz de freio na hora de brecar, os ciclistas também devem se “comunicar” de forma não-verbal com os outros ocupantes da via para evitar acidentes.
Sinalize com antecedência sempre que você for mudar sua rota ou realizar alguma manobra diferente.
Se for virar a direita, por exemplo, estique o braço nesta direção e aponte para baixo. Não faça movimentos bruscos: nunca entre em uma rua sem olhar, nem mude de pista sem avisar. Para virar a esquerda no cruzamento, peça passagem e vá mudando de pista, caso você seja experiente. Do contrário, desça da bike e atravesse na faixa, como pedestre.
Se você planeja seguir em frente e muitos automóveis forem virar a direita, faça um sinal para a frente com a mão esquerda, que facilita a visão do motorista. Se houver muitos carros, o ideal é encostar no meio fio e esperar os carros passarem para continuar.
Quando você perceber que um veículo que vem atrás de você quer dobrar uma esquina, tenha certeza de que o motorista esteja vendo sua posição. Faça um sinal para ele e, se precisar, dê um grito “Olha a bike!”. Mas não fique olhando para trás o tempo todo. Colisão por trás do ciclista corresponde a menos de 1% dos acidentes.
Seguindo essas dicas, você será mais visto e respeitado por motoristas e pedestres, um importante passo para uma pedalada segura e saudável.

Do site VOU DE BIKE.

Bicicletas personalizadas pela internet



Comprar bicicleta é sempre uma alegria, e o ideal é ir até a loja para ver a magrela, sentar em cima, ver se ela se adapta ao seu corpo… Mas não podemos negar que é muito interessante o sistema que a loja Urban Outfitters criou para vender suas bicicletas personalizadas.
Na loja online da Urban Outfitters, que só vende bicicletas ‘retrô’ e/ou estilosas, é possível trocar as cores de praticamente todas as peças da bike com um sistema 3D muito legal. Com toda a bicicleta customizada, basta fazer o checkout e mandar ver no cartão. O mais legal de tudo é que a loja envia os produtos para o Brasil (o problema é pagar o imposto de importação).



Do site VOU DE BIKE.

domingo, 9 de setembro de 2012

Aprenda a frear corretamente




Quando começamos a andar de bicicleta, uma das coisas que mais fazemos é frear! E, infelizmente, é uma das coisas que mais fazemos da maneira errada.
Frear corretamente e sem desgastar os componentes das bicicleta envolve muitas variáveis! Dentre essas variáveis estão o tipo de freio (“cantilever”, “v-brake”, a disco, entre outros), o tipo e a condição do terreno em que estamos pedalando (asfalto, terra, areia, etc), e o tipo de bicicleta que estamos conduzindo.

Não temos o objetivo de fazer uma discussão técnica sobre qual o tipo de freio é melhor ou mesmo técnicas utilizadas em ambiente competitivo. Nossa ideia é fornecer alguma dicas para que você possa otimizar esta tarefa rotineira e crucial para quem “vai de bike”!
Para obter uma boa frenagem, é necessário estar com os pneus em dia, bons freios (com boas “sapatas” ou bons discos, dependendo do caso), boas rodas e, principalmente, manter o conjunto sempre limpo e bem regulado. O posicionamento errado do conjunto de freios compromete a eficiência de todo o processo, qualquer que seja a qualidade das peças.

O ideal é frear sempre nas retas, para obter a maior tração possível do conjunto. A posição dos manetes dos freios deve estar sempre o mais próximo possível do avanço do guidão, pois o ideal é que nossos dedos estejam nas pontas dos manetes, e não no meio, pois com isto temos mais força de alavanca e, portanto, menos desgaste físico.


Posição ideal dos dedos no manete do freio

Em termos de terreno, o ideal é sempre dar prioridade para frear em terreno mais seco e firme. Ou seja, em dias de chuva ou garoa, devemos diminuir nossa velocidade e sempre procurar antecipar as reações dos outros veículos em nosso entorno. Se estiver pedalando na terra, escolha a parte mais seca do solo, com menos vegetação e umidade. Acredite: isto pode fazer toda a diferença entre “tomar um chão” ou não!

O excesso de frenagem também pode provocar acidentes. Procure olhar sempre para onde se está indo, o mais “para frente” possível. Isto diminuirá a sensação de velocidade pois ao olharmos mais perto de onde estamos, parece que estamos indo “muito rápido” e tendemos a frear mais.
Assim como nos veículos a motor, o ideal é trabalhar com as marchas e com a velocidade, freando o mínimo possível. Com a experiência, percebemos que cada lugar tem a sua velocidade. E, ao trabalharmos desta maneira, poupamos os componentes da bike.

A eficiência dos freios

Somente para referência, um bom conjunto de freios deve ser acionado, em situações normais, somente com um dedo, e nas emergências com dois dedos. Se você tiver que fazer maior esforço que este, provavelmente está com algum problema em seu sistema e o ideal é ir a uma oficina de sua confiança para resolver o problema.

Por incrível que pareça, o freio dianteiro é o mais eficiente para parar a bicicleta. Procuramos sempre trabalhar em média com 65% de apoio no freio dianteiro e 35% no freio traseiro. A importância de trabalhar os dois freios “em conjunto” é muito grande, pois, apesar do freio dianteiro ser o maior responsável por “parar” a bike, o freio traseiro é que fornece a “firmeza” no trajeto e na direção da bicicleta, e que também vai garantir a tração da bike para que o dianteiro possa atuar.


Devemos evitar sempre o travamento das rodas, que quase sempre é seguido por uma derrapagem e uma possível queda. Se precisar frear bruscamente, “trave” a roda traseira, mas nunca a dianteira. E ao fazer isto, procure jogar seu corpo para trás, como se quisesse “puxar” a bike. Aliás, a posição do corpo afeta e muito a bike no momento da frenagem. Quanto mais peso houver sobre a roda traseira, maior será a tração com o solo, fazendo você parar com mais eficiência.

Por exemplo, se estiver descendo um trecho inclinado e precisar frear, saia do selim e movimente seu corpo para trás, fazendo com que todo seu peso se desloque para a roda traseira. Em trechos mais técnicos, principalmente em trilhas, chegamos até a ficar com o corpo atrás do selim, modificando o centro de gravidade da bicicleta. Mas para o uso cotidiano, e principalmente urbano, isto não se faz necessário.

E só para lembrar, o freio dianteiro é sempre do lado esquerdo, do lado do coração! E o traseiro do lado direito. Acredite: já vi muito ciclista cair por se confundir na hora de frear…

Além das dicas acima, sempre mantenha seu olhar para a frente, prevendo o que acontece no entorno, os obstáculos e as reações dos outros veículos e pedestres. Fique sempre atento aos pedestres, que quase sempre atravessam na frente das bicicletas por não terem ideia de que a bike normalmente “chega” até eles antes do que eles previram, devido a velocidade em que se desloca. Este é o motivo mais comum de acidentes entre ciclistas e pedestres, principalmente nos parques, onde muitas vezes todos estão mais desatentos do que o usual.

Conluindo, utilize sempre seus freios com equilíbrio e segurança!

Do site VOU DE BIKE.

Noções de primeiros socorros para ciclistas



Mesmo os ciclista mais experientes não estão livres de pequenos imprevistos durante o pedal. Uma queda, uma derrapada fora de hora ou até uma distração rápida podem causar acidentes de bicicleta.
Em um acidente, podemos sofrer apenas um arranhão ou podemos sofrer algo mais grave. Sabemos que em um acidente, a rapidez, o tipo e a qualidade do socorro prestado faz toda a diferença em como esta ocorrência afetará o envolvido. Nosso intuito então é fornecer algumas noções básicas de primeiros socorros, que podem ser utilizadas tanto num acidente em um local ermo, uma trilha, por exemplo, onde o socorro pode ter dificuldades em chegar, quanto na cidade.

A bicicleta é um veículo que depende do condutor para se manter estável, “desafiando a gravidade” o tempo todo, por assim dizer. Assim, o fato é que basta estar pedalando na rua para estar sujeito aos mais diferentes tipos de acidentes, graves ou não, e estes podem ser desde uma queda cinematográfica, divertida e inofensiva, digna de um vídeo no YouTube, até um acidente envolvendo um veículo automotor, ou mesmo uma picada de cobra em alguma trilha.

Tanto na situação mais simples quanto na mais complexa, o importante é sempre manter a calma para fazer o melhor julgamento possível da situação. Em áreas de cidade, por exemplo, o melhor a fazer em caso de acidente é isolar a área, procurar manter a imobilidade do acidentado e chamar por socorro o mais rápido possível.

Os acidentes mais comuns costumam ocorrer nas extremidades, seguidos de lesões na cabeça, face, abdomen ou tórax e pescoço. Mas os mais comuns mesmo são as escoriações, os famosos “ralados“, que podem ser superficiais ou mais profundos – e neste caso podem necessitar até de intervenções cirúrgicas de modo a previnir futuras cicatrizes traumáticas. As distensões, fraturas e luxações também são bastante comuns. Um dos ossos mais vulneráveis para o ciclista é a clavícula, sendo acompanhado de perto pelos braços, juntamente com os dedos das mãos.
Traumatismos cranianos ocorrem em até 50% dos casos de acidentes, sendo responsáveis por 60% dos óbitos. Ou seja, ciclistas que não usam capacete têm 14 vezes mais chances de sofrerem um acidente fatal do que aqueles que utilizam o equipamento de proteção.


Capacete é essencial para evitar fraturas na cabeça

Portanto, em se tratando de acidentes, a melhor atitude ainda é a prevenção. E o ato de prevenir começa antes mesmo de pedalarmos. Em se tratando de ciclismo recreacional, principalmente trilhas ou caminhos pouco frequentados, o ideal é pedalar em no mínimo três ciclistas, pois em caso de acidente, um cuida da vítima e o outro vai em busca de socorro. O ideal também é só pedalar dentro de suas capacidades, respeitando seus limites físicos e técnicos.

Ainda antes de sair para pedalar, o ideal é que o ciclista informe a sua família seu intinerário, seja ele na trilha, estrada ou cidade, bem como seu provável horário de retorno e seus acompanhantes. Outra dica é o ciclista exibir seu tipo sanguíneo no capacete. Se você não souber, aproveite e pratique uma boa ação: basta doar sangue e buscar o exame para saber o tipo. Procure conhecer sempre seu trajeto antecipadamente, principalmente no caso de trilha. O ciclista deve procurar saber o nível técnico do percurso, a duração aproximada do pedal por trecho, o horário do por-do-sol (acredite: já vi vários colegas ficarem “em maus lençóis” por não se prepararem para a ausência de luz), bem como se o local tem sinal de telefonia celular e as possibilidades de socorro nas imediações.
Tenha também sempre a mão os números dos serviços de emergência e socorro. Em todas as cidades brasileiras com mais de 150.000 habitantes, o governo federal oferece o SAMU – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que pode ser acionado pelo telefone 192, atendendo a mais de 900 municípios brasileiros.

E de acordo com o artigo 135 do Código Penal Brasileiro, todos somos obrigados a prestar socorro às vítimas de acidentes ou males súbitos, sob pena de processo por omissão de socorro. A pena pode chegar até a um ano de detenção, e será aumentada se a omissão resultar em lesão corporal, chegando a triplicar em caso de morte. Ficam fora desta lei menores de 16 anos, gestantes a partir do terceiro mês de gravidez, e maiores de 65 anos.

Na maioria das vezes, socorrer implica em somente proteger e sinalizar o local do acidente e chamar ajuda especializada. Os ciclistas podem se beneficiar desta lei, pois, por exemplo, nós podemos acionar os serviços de emergência de uma rodovia, mesmo que o acidente tenha ocorrido fora dos domínios da estrada, se estivermos próximos da mesma.

A principal causa de morte pré-hospitalar é a falta de atendimento, e a segunda é o socorro inadequado. Os primeiros socorros são as providências que tomamos ainda no local do acidente, até a chegada do socorro especializado. O atendimento adequado é mais importante que a rapidez do atendimento, pois este, se não for executado a contento, pode gerar males piores e até sequelas posteriores. O ideal é que o acidentado esteja em um centro cirúrgico em no máximo 60 minutos após o acidente. E este período é chamado de “golden hour” (hora de ouro).

Na ocorrência de um acidente, basicamente, devemos:
1- Manter a calma e não fazer nada por instinto, pensando antes de executar. Devemos ainda confortar a vítima, sem mexer nela. Deve-se trabalhar com a máxima de que “toda a vítima de acidente possui lesão cervical até se provar o contrário”.
2- Sinalize e garanta a segurança do local do acidente para evitar outros acidentes.
3- A seguir, procure socorro, nunca abandonando o acidentado. Use o celular, pare algum veículo ou procure um telefone público.
4- Se estiver em grupo, controle a situação e distribua as tarefas para as outras pessoas: um sinaliza o local, outro conforta a vítima, outro procura ajuda.
5- Observe as reações do acidentado. Se ele se levantar sozinho e espontaneamente, isto é bom sinal.

Passo-a-passo para os primeiros socorros:
1- Verificar se a vitima está consciente ou não
2- Sinalizar e isolar o local do acidente
3- Checar os sinais vitais, tais como a respiração (use o dorso da mão para sentir), e pulso (encoste a mão no pescoço procurando sentir a pulsação)
4- Perguntar a vítima: onde dói, nome, onde reside, idade e telefone. Estas informações são importantíssimas, pois o estado de uma vítima é inversamente proporcional ao número de informações obtidas.
5- Observar atentamente as reações da vítima, procurando mantê-la longe do sol e do frio.
* Existem algumas ocasiões onde o acidentado deve ser removido imediatamente. Confira:
1- Quando não houver mais nada a fazer no local
2- Quando a remoção for essencial para a vida da vítima
3- Quando o local oferecer risco iminente para a vítima, p.ex; a vítima estar sob uma árvore prestes a cair.

O que fazer até a chegada do socorro:

Hemorragias:
Nesta urgência tudo depende do tamanho do corte. Em cortes pequenos com sangramento, podemos até improvisar pontos falsos com esparadrapo. Já para estancar uma hemorragia, o método mais eficaz é fazer compressão direta sobre a área, até com a própria roupa da vítima. Outro método é elevar o membro atingido, usando a gravidade a favor. Se não funcionar, a solução é improvisar um garrote ou torniquete, com um pedaço de tecido ou com uma fita de borracha (que pode ser uma cÂmara sobressalente, por exemplo), tomando o cuidado de liberar o fluxo sanguíneo por um minuto a cada quinze minutos.

Fraturas:
As fraturas mais comuns entre os ciclistas são as clavículas, braços e dedos das mãos. Jamais tente reduzir, isto é, alinhar um membro fraturado. O ideal é que o membro seja imobilizado, obedecendo os desvios causados pela fratura. Você pode improvisar uma tala com pedaços de madeira envoltos em tecido. E a vítima deve evitar movimentos.

Lesões na cabeça:
O ponto mais vulnerável do crânio são as têmporas, região localizada na lateral da cabeça, entre a orelha e os olhos. Traumas fortes na cabeça resultantes de quedas podem deixar a vítima inconsciente por alguns minutos ou até mesmo por várias horas e dias. Se bater a cabeça, mas estiver consciente, procure o quanto antes um hospital, principalmente se após o acidente o ciclista apresentar perda da consciência, confusão mental ou perda da memória, dor de cabeça, visão embaralhada, perda da audição e vômitos. Qualquer batida na cabeça não deve ser negligenciada. E nunca deixe a vítima dormir logo após um trauma na cabeça. Converse com ela procurando mantê-la consciente, até a chegada do socorro.

Desmaios:
Ao contrário da crença popular, os desmaios na verdade são positivos e significam perda de consciência do corpo como forma de defesa. Este estado pode durar de alguns segundos até uma hora inteira! E os motivos podem ser os mais variados, tais como: hipoglicemia (baixa quantidade de açucar no sangue), insolação (mais comum), cansaço e dores extremas (no caso de acidentes), estresse emocional, intoxicação ou qualquer situação onde ocorra uma rápida perda de sangue. A vítima deve ser deitada com a cabeça mais baixa do que o coração e os membros inferiores devem ser elevados em mais ou menos 30cm. Gire a cabeça da vítima para o lado, para que sua lingua não interrompa a passagem do ar na garganta. Afrouxe as roupas, umedeça a face e o pescoço da vítima com uma toalha e jamais dê líquidos para alguém inconsciente.

Dentes:
Em traumas frontais, é muito comum termos dentes lesionados, o que pode variar desde a quebra de um pedaço até a perda completa do elemento (avulsão). O importante é, sempre que possível, procurar o fragmento ou o dente inteiro, limpando-o e acondicionando-o em soro fisiológico, leite, ou até na própria saliva. No caso de avulsão, pode ser feito um reimplante, sendo que o sucesso deste será proporcional ao tempo em que o dente esteve fora da cavidade original. Se o dente afetado amolecer, porém não sair completamente de seu sítio de origem, mantenha-o no local com a lingua, desde que a vítima esteja consciente. Se não, às vezes é preferível retirá-lo para evitar a deglutição do mesmo, podendo com isto termos até um sufocamento. Com as técnicas atuais de reabilitação oral, a perda de um dente é facilmente suplantada. Os fragmentos também podem ser “colados” ao dente atingido posteriormente. Assim que possível, procure um cirurgião dentista para avaliar e conter o dano.

Olhos:
Os ferimentos mais comuns nos olhos são normalmente causados pela vegetação, por insetos e por pedras que são lançadas pelo ciclista que vai a frente. Não há muito que fazer no meio do mato, a não ser lavar os olhos com água limpa. Assim que possível, procure um oftamologista, para avaliar e conter o dano.

Kit de Primeiros Socorros
Ter a mão um kit de primeiros socorros pode fazer toda a diferença nos primeiros socorros. Veja, é importante observar que este kit se presta somente ao primeiro atendimento, até um socorro mais eficaz e completo poder ser prestado. Assim, seu telefone celular na maioria das vezes pode ser mais valioso que o kit. Você pode comprar um kit pronto na maioria das farmácias, que pode muito bem atender esta demanda. Só para informação, um kit básico deve conter:
- luvas descartáveis
- soro fisiológico
- água oxigenada
- água boricada (para lavagem ocular)
- éter e álcool (para limpeza)
- gaze e algodão
- rolo de esparadrapo
- fita do tipo microporo
- alfinetes de segurança, tesoura e pinça cirúrgica
- termômetro
- curativos do tipo “band-aid”
- loção de calamina (tipo “Caladryl”)
- comprimidos de analgésico, antitérmicos, contra indigestão, enjôos, cólicas e dores de barriga

Mais do que tudo, o fundamental é sempre pedalar equipado com capacete, luvas e óculos. O capacete reduz em até 85% as lesões da cabeça e em aproximadamente 65% os traumas no rosto e no nariz, desde que utilizado corretamente. Em breve faremos um post sobre como selecionar e utilizar melhor o capacete. As luvas reduzem bastante as lesões superficiais das mãos, pois quando caímos normalmente elas são nosso primeiro ponto de apoio. Elas também ajudam a prevenir a compressão dos nervos. O uso de óculos protege contra eventuais pedras lançadas pela bike que vai a frente, vegetação e raios solares nocivos.

Telefones de Emergência
Bombeiros: 193
SAMU: 192
Polícia Militar: 190

Do site VOU DE BIKE.

Recarregar bateria do celular com a bicicleta




Atualmente, muitos ciclistas deixaram de usar os GPS ou computadores de bordo dedicados e, no lugar, acabam usando aplicativos de smartphone, como o myTracks, o iMapMyRide, o Yahoo! Social Bike e muitos outros.
Além disso, os smartphones acabaram virando também o MP3 player dos ciclistas. Assim, com tanta coisa rodando ao mesmo tempo, a bateria do celular acaba rapidinho.
Mas quem pedala sabe muito bem que o giro da roda é uma fonte de energia infinita (ela só acaba quando a perna cansa!). Com isso em mente, foi lançado o gadget SpinPOWER I4, um recarregador de iPhone que recarrega a bateria que usa um dínamo para transformar o giro da roda em eletricidade.
Mesmo quem pedala devagar pode se beneficiar do kit, que é instalado na roda e um cabo leva a energia até o recarregador. O produto é vendido nos EUA por US$ 80, e como ele existem vários outros no mercado.

Do site VOU DE BIKE.

Utilize corretamente o câmbio da bicicleta



Apesar de já termos falado um pouco deste assunto por aqui, nossa ideia agora é ir um pouco mais ‘fundo’ no que se refere às relações corretas entre as marchas para, além de oferecer uma melhor performance e conforto, poder prolongar a vida útil da bicicleta.
Em nosso exemplo, vamos trabalhar com uma câmbio de 18 marchas ou velocidades (note que nas fotos utilizamos uma bike com 21 velocidades, e nas ilustrações uma transmissão com 18 velocidades). No caso, chegamos a este número pois nossa transmissão dianteira possui 3 posições (coroas pequena, média e grande) e nossa transmissão traseira possui 6 posições (catracas que variam de pequenas a grandes, totalizando 18 velocidades), ou seja: 6 (traseira) x 3 (dianteira) = 18 marchas.
Esta é atualmente a configuração mais comum de se encontrar, e que nos dá a possibilidade de encararmos bem uma superfície plana, uma subida ou até aproveitar melhor uma descida.
Mas para isto, é necessário que observemos algumas regras, as quais transmitimos a seguir:


Exemplo de posição correta da corrente:

Com isto, a transmissão da bicicleta nunca terá a corrente nem esticada demais, nem folgada demais, prolongando a vida útil do conjunto, e dando mais prazer e satisfação as nossas pedaladas!


Do site VOU DE BIKE

Qual a marcha ideal para a bicicleta quando pedalamos?


O número “ideal” de marchas de uma bicicleta – e como utilizá-las – é um assunto bem polêmico e extenso. Nossa intenção neste post é dar algumas dicas para você melhorar sua performance e aproveitar melhor sua bicicleta, sem entrar profundamente na matéria. Eu mesmo pedalo uma MTB de 27 marchas, uma Speed de 20 marchas, uma Urbana de 21 marchas e comecei a montar (e me apaixonar por) uma “single speed“, ou seja, uma bike de uma marcha só.
Nos últimos tempos, o mercado de bicicletas assiste a uma revolução no campo das marchas de uma bike. A marca japonesa “Shimano” lançou recentemente um câmbio para Mountain Bikes de 30 marchas! Já temos até câmbios eletrônicos (veremos uma profusão deles no Tour de France 2010) e até automáticos! E, paradoxalmente, atualmente surge com força total um movimento que defende bicicletas minimalistas, sem marcha nenhuma, as chamadas “fixed gears“, ou, carinhosamente, as “fixas”!

Exemplo de bicicleta “fixed gear”: sem marchas, sem freios e sem firulas
Sem entrar em defesa de nenhum grupo, nosso objetivo neste post é falar um pouco sobre como podemos fazer uso correto das marchas em nossas bicicletas, quer sejam 3, 5, 7, 10, 18 ou 21, sendo estas as mais comumente encontradas.
Para começar, a transmissão da bicicleta é constituida basicamente pela corrente, pelos câmbios (dianteiro e traseiro), pelos trocadores (e cabos e demais partes constituintes), pelas coroas e pelo cassete. São nestes últimos que vamos nos focar.
Coroa são as engrenagens dianteiras que ficam junto ao pedivela (a alavanca que sustenta o pedal).
Cassete é o conjunto de engrenagens traseiras que se situam no cubo da roda (próximo do câmbio traseiro).
Infelizmente, de maneira geral, os ciclistas tendem a não utilizar o conjunto coroa-cassete para usufruir de toda a performance e conforto que a bicicleta pode oferecer. Além disto, o uso inadequado diminue bastante a vida útil de tais componentes.
Basicamente, as marchas mais altas oferecem mais resistência na pedalada. Quando selecionamos uma marcha mais pesada do que o trecho solicita, normalmente teremos que fazer mais força e diminuir a cadência.
Recentemente, com o avanço das tecnologias, o ciclista Lance Armstrong demonstrou que girar mais lentamente do que a cadência ideal, utilizando-se mais força, gera perda de performance e, principalmente desperdício de energia.
Ao adotar o uso de uma marcha mais leve e uma cadência (cada giro completo do pedal/ pedivela) mais rápida, Armstrong superou seus concorrentes que estavam ainda “presos ao velho paradigma” de que o ideal era fazer muita força ao pedalar, com um giro menor. Além disto, ao utilizar uma marcha muito “pesada” para o trecho, o ciclista corre um grave risco de distensão muscular e lesão nas articulações, particularmente nos joelhos e nos quadris.
As marchas mais baixas, por sua vez, são indicadas para trechos de subida porque deixam o pedal mais fácil de girar, ficando mais simples girar numa cadência alta. É claro que se estivermos num trecho de descida, ao utilizarmos as marchas mais baixas não aproveitaremos a força da pedalada. A cadência mais alta do que o ideal permite fazer menos força, mas de tanto “girar”, você pode se cansar muito cedo.
Na prática, podemos observar que:
- quando a corrente estiver sobre a coroa interior (a menor), procure utilizar as catracas maiores, desde as mais internas (mais próximas do cubo), até as do meio.
- quando a corrente estiver sobre a coroa exterior (a menor), utilize as catracas menores (as mais externas, próximas ao câmbio).
- procure sempre antecipar seus percursos, ou seja, antes de iniciar uma subida, troque de marcha com antecedência. Antes de a velocidade começar a reduzir, troque para uma marcha menor (coroa menor dianteira e catraca maior traseira), aliviando a pressão das pernas.
- não antecipe demais a mudança de modo a perder seu esforço. Porém, a troca de marcha durante uma subida, além de ser perigosa (poi, devido à tensão da subida a marcha pode não entrar e ocasionar um tombo) pode danificar sua transmissão. Lógico que esta percepção ocorrerá com o tempo, a medida em que você conhecer mais seu equipamento e, principalmente, seus limites!
- nas descidas, aproveite para pedalar! Isto ajuda muito a fazer o ácido lático acumulado nos músculos circular, evitando as famosas caimbras! Troque para uma marcha mais pesada, (coroa grande e catraca pequena), e continue a manter sua velocidade!
- sempre que possível, evite o famoso “cruzamento da corrente“. Este ocorre quando temos uma angulação errada entre a coroa e o cassete (coroa maior e catraca maior ou coroa menor e catraca menor), ocasionando uma tensão lateral na corrente. Eu já vi muita corrente quebrando por causa disto…
- evite também mudar de marcha quando estiver fazendo força no pedal. O ideal é que, ao mudar de marcha, você alivie ligeiramente a pressão da perna no pedal. Isto faz com que a marcha entre de maneira mais “suave”, prolongando a vida útil do conjunto.
Apesar de já termos falado algo por aqui, vamos relembrar um pouco o conceito de cadência.
Por definição, cadência é o número de vezes por minuto que o ciclista completa uma volta no pedal (360′). A medida então é RPM, ou rotações (que o pedivela completa) por minuto.
Posto isto, o ideal é que a cadência seja costante, independente do tipo e do relevo do terreno – daí a necessidade de saber trabalhar direito com as marchas.
Para ilustrar, podemos pensar em um carro: quando aceleramos e desaceleremos muitas vezes, o consumo de combustível é mais alto; na estrada, quando a velocidade é normalmente constante, este consumo tende a diminuir.
Assim, o ciclista deve procurar uma cadência que lhe proporcione conforto e economia de energia durante o movimento, uma vez que não existe uma cadência melhor que a outra: a melhor é a que apresenta equilíbrio entre a velocidade das duas pernas e a força exercida sobre os pedais.
De um modo geral, a cadência ideal para o aquecimento (primeiros dez minutos) é de 40 a 60 RPMs. Pode-se utilizar também esta cadência quando estamos realizando um passeio ou treinos de recuperação (quando ficamos mais de um mês sem pedalar). Após o aquecimento, o ideal é mantermos a cadência entre 70 e 90 RPMs.
Existem no mercado hoje diversos aparelhos capazes de medir esta cadência, que vão desde ciclocomputadores até monitores de frequência cardíaca com funções de ciclismo. Mas, se você não quiser comprar um aparelho, basta usar um relógio e contar quantas voltas completas realizamos no pedivela durante um minuto.

Resumindo

Se estamos “girando muito” (mais de 100 RPMs) sem sair do lugar, devemos mudar para uma catraca menor (normalmente o trocador se localiza do lado direito da bicicleta) e uma coroa maior (normalmente o trocador fica do lado esquerdo da bicicleta), experimentando até sentirmos que a bike se movimenta bem, sem muito esforço (realizando cerca de 70 rotações do pedivela por minuto).
E se estamos girando pouco e fazendo muita força para pedalar, o ideal é mudarmos para uma catraca maior e uma coroa menor. Mas para o uso urbano, normalmente a coroa média com a catraca “do meio” resolve muito bem a situação!
Lembre-se de sempre manter sua corrente lubrificada e, quando notar rangidos e/ou dificuldades para cambiar, leve a bicicleta no mecânico de sua confiança.
E você? Qual a sua experiência? Aproveite para deixar aqui seus comentários!
* Por Guga Machado

Do site VOU DE BIKE.

GPS para ciclistas disputa concurso do Google



O Google lançou um concurso para patrocinar uma ideia inovadora, e entusiastas da bicicleta como meio de transporte estão competindo com a proposta de criação de um aplicativo de GPS para smartphones voltados para os ciclistas.
Segundo seus criadores, Lucas Dranka e Eric Cesani, o app seria um pouco diferente dos que já existem atualmente, como o Garmin e o Endomondo, porque ele iria traçar rotas levando em consideração as vias cilísticas – ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas – além de mostrar pontos de interessa para os ciclistas, como bicicletarias, paraciclos, bicicletários.
“O objetivo principal desse projeto é tornar seguro o deslocamento do ciclista e fazer com que ele conheça todas as ciclovias da cidade e quais os melhores caminhos para se usar. Um objetivo secundário é o incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte alternativo”, afirma a dupla de criadores do projeto.
Segundo Eric e Lucas, o projeto surgiu em 2011 em Curitiba, capital do Paraná, após uma pesquisa mostrar a precariedade das vias ciclísticas da cidade. Agora, o projeto disputa o Google Creative Sandbox, concurso que vai financiar um projeto bacana usando os recursos do Google.
Se você curtiu a ideia de Lucas e Eric, vá até a página do Google Creative Sandbox e vote no projeto!

Foto no Flickr de Eyeline-Imagery

Do site VOU DE BIKE.

sábado, 8 de setembro de 2012

Seguro de Bicicleta

 

Andar de bicicleta numa cidade grande como Fortaleza requer muitos cuidados e atenção redobrada, porque não é fácil... é preciso observar o trânsito pois não há respeito por parte dos motorista, observar as vias pois elas não são projetadas para a circulação de bicicletas, os pedestres que não nos percebem como veículo e principalmente a falta de segurança pública.

 
Para o ciclísta um dos seus maiores bens materiais é a sua bicicleta. Não importa o preço dela, seu valor será sempre maior para o seu dono. No entanto há aquelas bicicletas que realmente valem muito e que pela busca de uma pedalada mais agradável, um resultado melhor ou mais adrenalina na sua vida, o ciclista acaba investindo alto na compra de sua bike. Bicicletas que custam a cima de R$ 5.000,00 são cada vez mais comuns, principalmente devido as inovações tecnológicas que apareceram nos últimos tempos.
Más o que fazer para proteger nosso patrimônio, nosso investimento, nossa companheira de pedaladas, tão estimada e preciosa para nós?

No Ultimo dia 6 de setembro as 08 horas da manhã nosso amigo Timóteo, mecânico e atleta teve sua bike de competição roubada próximo ao viaduto da BR 116 com Oliveira Páiva. Lastimável!
 além do susto, da violência, o prejuizo!
Para garantir o retorno desse patrimônio, já que evitar o roubo muitas vezes não depende de nós completamente, o melhor é fazer um bom seguro.
Tenho pesquisado este assunto e ainda faltam muitas opções de cobertura e de operadora de seguros para bicicletas.
Mas recentemente eu encontrei uma forma de coberrtura que pode ser uma alternativa interessante e bem completa. Chama-se "Seguro de Responsabilidade Civil Familiar - RC FAMILIAR"

 Abaixo as especificações do seguro:

COBERTURAS
• RC Familiar - danos causados pelo segurado, seu côjunge, filhos menores de idade e animais domésticos;
• Danos causados a terceiros por empregados domésticos registrados pelo segurado no exercício regu­lar de seu trabalho;
• Danos sofridos por empregados domésticos registrados durante o trabalho (exceto no trajeto de ida e volta);
• Danos causados a terceiros durante o exercício e/ou prática de esportes como: golf, tênis, surf, pesca e ciclismo;
Roubo e/ou furto qualificado de bens usados na prática de esportes fora dos imóveis ocupados pelo segurado;
• Despesas no reembolso da conta do bar e/ou restaurante do clube onde ocorra a comemoração hole in one*.
* Hole in One é a jogada na qual o golfista acerta a bola no buraco com apenas uma tacada. Nas com­petições amadoras, o costume é de o organizador do evento (neste caso, o segurado) oferecer uma comemoração aos outros jogadores presentes no clube, como uma refeição ou bebidas. As regras do golfe proíbem que amadores recebam dinheiro.

4. OPÇÃO DE IMPORTÂNCIA SEGURADA DESEJADA:
1. R$ 100.000,00 (cem mil reais) com sub-limite de 10% da importância segurada para roubo e 10% da importância segurada para hole-in-one.
2. R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) com sub-limite de 10% da importância segurada para roubo e 10% da importância segurada para hole-in-one.
3. R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) com sub-limite de 10% da importância segurada para roubo e 10% da importância segurada para hole-in-one.
4. R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) com sub-limite de 10% da importância segurada para roubo e 10% da importância segurada para hole-in-one. 
4.1. Prêmio Total para a importância segurada acima:
Opção 1 - R$ 630,00 
Opção 2 - R$ 756,00
Opção 3 - R$ 918,00 
Opção 4 - R$ 1.404,00

No caso da cobertura para roubo da bike a seguradora exige a seguinte documentação:
Descrição completa de todos os equipamentos utilizados para lazer pelo segurado (como bicicleta, equipamento de mergulho, para quedas, entre outros, incluindo modelo, ano e número de série, valor de mercado, cor do equipamento e marca).

ATENÇÃO! PARA QUE ESTA COBERTURA TENHA VALIDADE, O SEGURADO DEVE ENVIAR JUNTO COM A PROPOSTA ASSINADA E DATADA TODOS OS DOCUMENTOS SOLICITADOS NA CLAUSULA ESPECIAL DESTA COBERTURA: (LAUDO, NOTA FISCAL, FOTO LEGÍVEL DO EQUI­PAMENTO COMPLETO, FOTO DO NÚMERO DE SÉRIE DO EQUIPAMENTO). ATENTAR-SE PARA TODOS OS DOCUMENTOS EXIGIDOS POR ESTA PROPOSTA.

Qualquer dúvida ou interesse, favor postar comentário.

Em breve pretendo publicar outra modalidade de seguro que segura somente a bike.