Imagine a cena “o sinal fecha, o
transito para, e se forma uma fila a perder de vista.” A famosa hora do rush. Você
está preso no transito de novo! Então você olha pelo retrovisor e ver um
ciclista tranquilo que passa e deixa para trás uma centena de carros potentes
parados. Não é algo para se refletir?
A situação do transito atual é reflexo das relações sociais estabelecidas. Competição e individualismo são características atuais que suscitam sentimentos de medo, estresse e falta de tempo, gerando conflitos e desrespeito. Nosso momento se caracteriza pela busca de eficiência, velocidade, conforto, prestigio social e também pela mobilidade ilimitada representada pelas grandes máquinas motorizadas.
Sejamos realistas, o carro é
importante nas nossas vidas, na economia mundial, numa emergência, na rotina e
nos imprevistos. Mas precisamos entender que há motivos fortes para que, em
algumas situações, troquemos o carro por um meio de transporte mais
sustentável, que é saudável e prazeroso ao mesmo tempo.
Neste cenário é que a bicicleta
se encaixa, o exemplo citado acima demostra a versatilidade deste transporte
que na hora do rush consegue se locomover com desenvoltura e com o dobro da
velocidade das poderosas máquinas estagnadas nos engarrafamentos onde não
atingem médias superiores a 7 km/h enquanto a bicicleta atinge fácil e sem
esforço 15 km/h. De nada adianta tanta potencia e prestígio. A mobilidade
ilimitada é posta a prova!
Toda a inovação tecnológica nos trouxe inúmeros benefícios, mas também grandes impactos ambientais e sociais e que tardamos a perceber. A poluição, o desaparecimento de espécies animais e a brutalização do homem como reflexo do cenário atual. Para compensar temos buscado formas de viver melhor, em harmonia com os outros e com o meio ambiente. Preservar os recursos naturais não é um ato pontual e definitivo, é um processo que envolve a participação de todos. Não é só está bem com a natureza, mas estar bem consigo como fundamento para agir.
Cada ação que tomamos
individualmente se soma ao coletivo inevitavelmente, basta que cada um faça a
sua parte. Cada pessoa que percorre diariamente 15 km de bicicleta ao invés de
usar o carro, deixa de lançar 3 kg de gás carbônico na atmosfera, pode parecer
pouco, mas ao final de um ano é quase uma tonelada a menos por pessoa. Imagine uma
população inteira!
Se locomover de bicicleta é uma tendência mundial e no Brasil também, segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares) estima-se que 24 milhões de pessoas usam a bicicleta diariamente. Destas mais de 50% como meio principal de transporte.
Andar de bicicleta melhora a
relação do corpo com a mente, melhora o humor, diminui o estresse, aumenta a
quantidade de endorfinas tornando as pessoas mais felizes. Contribuem com a
preservação do meio ambiente, é mais econômico. Cálculos feitos para quem mora
perto do trabalho (até 5 km) comprovam que é mais rápido ir de bicicleta que
pegar qualquer outra forma de transporte. O carro é muito danoso, mais de 85%
das emissões de substâncias poluentes vem dos escapamentos. Pensem nisso.
(Post baseado em matérias da revista bicicleta número 1 e fotos tiradas da internet.)
(Post baseado em matérias da revista bicicleta número 1 e fotos tiradas da internet.)
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